A perda auditiva é uma disfunção comum ao processo de envelhecimento. Embora não se possa evitar o avanço da idade, é possível minimizar os efeitos da queda de audição. O uso de aparelho auditivo é o que a medicina recomenda, porém, o preço costuma ser alto – pode chegar a dez mil reais.
É verdade que, desde 2002, uma portaria ministerial garante o fornecimento de próteses auditivas via Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, é notória a alta demanda e a sobrecarga do SUS, que não é diferente nessa frente.
A advocacia tem uma saída. A Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP), por meio de seu Clube de Serviços, mantém parceria com uma série de empresas de próteses auditivas, distribuídas por todo o Estado. Graças a esses convênios, profissionais da advocacia têm descontos de 10% até 30% na compra de aparelhos auditivos.
Veja a lista completa de empresas do segmento conveniadas à CAASP aqui.
“Há uma diversidade de aparelhos auditivos disponíveis, com diferentes níveis de potência e recursos. Atualmente, esses produtos vão muito além de simplesmente amplificar sons. Alguns contam com tecnologia que pode enfatizar sons de diferentes direções ou de um tipo específico, além de cortarem ruídos. Trata-se de uma área de extrema importância coberta pelo Clube de Serviços”, diz o secretário-geral da CAASP, Adib Kassouf Sad.
Apesar de ser mais comum na terceira idade, jovens também podem sofrer com baixa acuidade auditiva e necessitarem de próteses.
Este ano, às vésperas do Dia Mundial da Audição, celebrado em 3 de março sob o tema “To hear for life, listen with care! (“Para ouvir por toda a vida, ouça com cuidado!”, em tradução livre), a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um novo padrão internacional para audição segura em locais e eventos. O padrão se aplica a locais e atividades onde a música amplificada é tocada. “Milhões de adolescentes e jovens correm o risco de perda auditiva devido ao uso inseguro de dispositivos de áudio pessoais e exposição a níveis sonoros prejudiciais em locais como boates, bares, shows e eventos esportivos”, afirmou Bente Mikkelsen, diretora do Departamento de Doenças Não Transmissíveis da OMS.
A perda auditiva deve ser diagnosticada pelo otorrinolaringologista. Dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia apontam que as pessoas demoram cerca de sete anos para procurar um especialista, após perceberem algum dano à audição, e ainda levam mais dois anos para escolher um tratamento. Esse descuido pode levar à surdez definitiva.
Um dos sinais que pode alertar para a necessidade de avaliação médica, ou o uso da prótese, é quando o indivíduo demonstra a dificuldade de ouvir sons do cotidiano, quando insiste pela repetição do que foi dito ou necessita aumentar constantemente e demasiadamente o volume de aparelhos sonoros.