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Faltam medicamentos em farmácias de todo o Brasil

By 1 de junho de 2022junho 10th, 2022No Comments
Faltam medicamentos em farmácias de todo o Brasil

Profissionais da advocacia que frequentam as farmácias da CAASP espalhadas pelo Estado de São Paulo ou fazem suas compras de remédios pela internet, via CAASPShop, devem ter se deparado, recentemente, com dificuldade para encontrar certos medicamentos. A falta de alguns remédios, contudo, não é exclusividade das farmácias da Caixa de Assistência: há uma crise generalizada no abastecimento do mercado farmacêutico.

Nas prateleiras das farmácias, em geral, a escassez é notada pelo consumidor. Além disso, ela tem sido reportada pela imprensa brasileira, como exemplificado a seguir:

  • Reportagem da BBC Brasil mostra que o desabastecimento nas farmácias preocupa ao menos 17 Estados e o Distrito Federal. Leia AQUI.
  • Outra reportagem, esta do Correio Braziliense, constatou a falta de uma série de medicamentos em São Paulo: Capital e interior. Leia AQUI.
  • O Portal IG também traz reportagem sobre esse novo drama sanitário no país. Leia AQUI.

A razão para a falta de medicamentos não está nas drogarias, seja nas da CAASP ou nas demais, mas nos fabricantes desses produtos.

Entre os motivos, dizem diferentes secretarias de Saúde e entidades do setor farmacêutico, estão dificuldades de importação de insumos básicos e princípios ativos por causa da guerra na Ucrânia, do lockdown na China durante a pandemia da Covid-19 e de movimentos de protesto de funcionários em portos e aeroportos, além de uma demanda global maior que a capacidade de produção dos laboratórios.

A CAASP tem empreendido esforços junto a seus fornecedores para repor com a máxima rapidez possível os medicamentos em falta. No entanto, como tem sentido a advocacia, essas ações têm esbarrado na escassez do mercado global.  Com falta de matéria-prima disponível, ninguém arrisca uma previsão para a normalização do serviço de oferta de medicamentos nas farmácias de todo o Brasil.

Desse modo, a CAASP orienta advogados e advogadas a conversarem com seus médicos, buscando orientação sobre medicações que possam substituir aquelas que estão em falta no mercado.