Defesa das prerrogativas, honorários mais justos e apoio na qualificação e atuação profissional estão entre os principais projetos das duas Secionais
Um encontro de duas grandes Secionais da OAB ocorreu nesta quarta-feira (21), em São Paulo. Leonardo Sica, vice-presidente da OAB SP, Daniela Magalhães, secretária-geral da OAB SP e Alexandre de Sá Domingues, tesoureiro da OAB SP, receberam Sérgio Leonardo, que preside a OAB Minas Gerais.
O grupo trocou ideias de projetos que podem fortalecer a advocacia desses dois estados.
“Minas e São Paulo são os maiores estados do país, pois concentram quase 50% da advocacia nacional. Nesse momento, precisamos da união da advocacia brasileira, não faz mais sentido pensarmos em estados separados. É sempre importante ampliar esses laços e trocar experiências”, defende Sica.
Juntos, os dois estados têm mais de 500 Subseções. “Além do tamanho, as gestões das OAB de Minas e de São Paulo têm uma sintonia muito grande nos quesitos inovação e inclusão. Vim aqui para apresentar algumas das iniciativas que nós temos em Minas nesse sentido e, ainda, aprender com São Paulo”, afirmou o presidente da Secional mineira.
Sérgio Leonardo lembra que SP e MG foram as primeiras a instaurar a paridade nas listas do Quinto Constitucional, e as novidades não param. “Temos entregado inúmeros novos benefícios pela Caixa de Advogados, oferecemos certificado gratuito em nuvem e assessoria para a construção do primeiro site”, relata o presidente.
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Como em São Paulo, a OAB mineira também lutou pelo reajuste dos honorários aos advogados (as) que conveniados na Assistência Judiciária. Outro ponto em comum é a luta pelas prerrogativas da advocacia. Em São Paulo, foi instaurado um sistema digital que agilizou as denúncias de violações, além da criação de uma Escola de Prerrogativas.
“Temos, em Minas, delegados de prerrogativas em todas as Subseções, procuradores regionais e um escritório de defesa das prerrogativas em Belo Horizonte. São 20 advogados (as) contratados que só têm uma causa: defender as prerrogativas da advocacia”, relata Sérgio Leonardo.
Os dois dirigentes também conversaram sobre as inscrições suplementares. “Queremos desenvolver um raciocínio que viabilize o trabalho do advogado que fica na fronteira dos dois estados. Hoje, ele acaba pagando duas anuidades para poder exercer a profissão nas duas regiões”, relata o presidente.