Reunião teve, ainda, homenagens e a visita do desembargador Miguel Brandi, que assumiu cargo no TJSP pelo Quinto Constitucional
A 2.509ª sessão ordinária do Conselho Pleno da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo), que ocorreu nesta segunda (30), teve como destaque o anúncio da parceria da Ordem com a Abracrim (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas).
No início da sessão, foi lembrada a morte de Antônio Tito Costa, advogado e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, que faleceu no sábado (28), aos 100 anos.
Outra homenagem foi lembrada ao longo da sessão, a partida de Idibal Almeida Piveta, no último dia 23, aos 92 anos. Luiz Fernando Pacheco, presidente da Comissão de Direito e Prerrogativas da Secional lembrou que o advogado foi defensor dos direitos humanos e fundador do Grupo Teatro Popular União e Olho Vivo.
A sessão teve, ainda, a visita do desembargador Miguel Angelo Brandi Junior, que assumiu seu cargo no TJSP através do Quinto Constitucional e atua há 13 anos na 7ª Câmara de Direito Privado.
“Costumo vir ao Conselho, por conta própria, a cada mudança de gestão com a intenção de me reaproximar da instituição”, afirmou o desembargador.
Está marcado para essa terça-feira (31) a votação da segunda fase do Quinto Constitucional.
Abracrim
Os conselheiros secionais Luiz Fernando Pacheco, presidente da Comissão de Direito e Prerrogativas da OAB SP, e Cristiano Joukhadar, presidente da Abracrim/SP anunciaram uma parceria entre as duas entidades (leia mais aqui) que será colocada em prática durante o julgamento de processos de violação de prerrogativas.
“As autoridades que são acusadas, quando querem se defender, apresentam um advogado. Ocorre que, da parte do profissional ofendido, ele acabava atuando em causa própria. A partir de agora, a ideia é que eles tenham um parceiro da Abracrim para ajudá-los nessa fala”, relata Pacheco.
“Como a OAB SP está ali como órgão julgador, é bem-vinda uma terceira entidade que possa dar uma transparência maior ao processo e evitar a autodefesa do advogado que não é recomendada, pois acaba-se agindo pela emoção, com atos precipitados”, relata Joukhadar.