Iniciativa, que mira o combate à violência de gênero, conta com as participações de presidentes de comissões da Secional
Em meio a uma ofensiva contra casos de racismo, crimes de intolerância e aumento de casos de violência de gênero, a Federação Paulista de Futebol (FPF) lançou o “Comitê de Diversidade e Inclusão do Futebol Paulista“. A iniciativa conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo (OAB SP).
Capitaneado pelo vice-presidente da FPF, Mauro Silva, o comitê realizou sua primeira reunião na sexta-feira (21), com a apresentação dos membros, um levantamento dos crimes recentes registrados pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) nas competições paulistas, ações de marketing realizadas pela Federação e a troca de ideias e propostas.
Também integram o Comitê a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB SP, Isabela Castro de Castro; o presidente da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da Secional e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPD), Mizael Conrado de Oliveira; a vice-diretora da Escola Superior de Advocacia (ESA) paulista, Sarah Hakim; o diretor executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho; a jogadora de futebol do Santos, Cristiane Rozeira; o vice-presidente de Registro, Transferências e Licenciamentos da FPF, Gustavo Delbin; e a gerente de marketing da Federão, Larissa Guerreiro.
De acordo com Silva, o futebol tem papel social, pedagógico e conscientizador. “Infelizmente, há uma crescente de casos de racismo, homofobia, misoginia, xenofobia e crimes de ódio no futebol sul-americano e brasileiro. Este comitê nasceu da necessidade de se debater o assunto, colocar em prática ações que vão muito além de campanhas publicitárias, traçar metas e colaborar com um ambiente mais inclusivo, democrático e respeitoso no futebol paulista”, diz o vice-presidente da FPF.
“Estamos unindo forças com a FPF para promover a diversidade e a inclusão racial e de gênero em todos os espaços de nossa sociedade, por meio do desenvolvimento e promoção de campanhas e ações de sensibilização, educação e conscientização contra todos os tipos de preconceito e violência”, reforça Isabela.