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OAB SP adere ao Acordo Ambiental São Paulo, da CETESB

By 5 de abril de 2022No Comments
OAB SP adere ao Acordo Ambiental São Paulo

Programa iniciado em 2019, com 55 aderentes, completa 1.358 adesões com a OAB SP

As presidentes da OAB SP, Patricia Vanzolini, e da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, Patrícia Iglecias, não têm apenas o nome e o cargo coincidentes. Elas compartilham o fato de serem as primeiras mulheres a comandarem as duas instituições.

As duas pioneiras se encontraram na tarde da segunda (04/04), para assinatura do Termo de Adesão da OAB SP ao Acordo Ambiental São Paulo, na sede da Secional paulista.

Patrícia Iglecias explicou que o trabalho de atrair aderentes ao Acordo SP começou em 2019, com o objetivo de fazer com que os governos locais se tornassem agentes que fomentam instituições, empresas e municípios a integrarem a agenda de redução de emissões de gases de efeito estufa, uma vez que o Brasil tem objetivos a serem cumpridos como signatário do Acordo de Paris.

“O programa foi lançado em 2019, com 55 aderentes. Com a OAB SP passaremos a 1.358 adesões. A ideia é que a instituição possa mapear as fontes de emissão, como veículos, transportes, resíduos, iluminação etc. Avaliar qual é a condição atual e o quanto pode ser feito nos próximos anos para reduzir suas emissões de forma voluntária. É muito interessante que cada um trabalhe com o possível dentro da sua esfera.”

A presidente da CETESB lembrou que na próxima quarta-feira, 06/04, apresentará o primeiro livro “Acordo Ambiental São Paulo – 56 cases de Sucesso”. Segundo ela, os casos podem ser usados como modelo. “Até o final do ano vamos lançar outra edição, com os exemplos de trabalho dos novos aderentes. Seria muito bom ter uma ação da OAB SP para compor o volume 2”, salientou.

Patricia Vanzolini afirmou estar muito feliz de participar do Acordo Ambiental São Paulo. “Ele é inteiramente coerente com o nosso programa eleitoral. Das cinco chapas concorrentes, a nossa era a única que dava destaque aos objetivos ESG (Environmental, Social and Governance, em inglês, ou Ambiental, Social e Governança, em português)  e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Acho que faltava um plano de comprometimento ambiental. O acordo nos coloca em sintonia com os objetivos.”

Ela lembra que a OABSP não tem apenas a sede. São 254 subseções, muitas delas em construção, que poderão ser edificadas com princípios de construção sustentável. “Uma das nossas propostas de gestão é justamente utilizar os avanços tecnológicos e propor melhorias efetivas nos serviços prestados pela entidade, adotando o conceito ESG, com medidas pautadas na sustentabilidade ambiental, meio social e governança corporativa. Faz-se urgente e necessário priorizar a temática da sustentabilidade em todas as esferas da sociedade, com ações articuladas, para redução do impacto ambiental em todo o Estado”, ressaltou Patricia Vanzolini.

Segundo Patrícia Iglecias, com os dados fornecidos pelos aderentes é possível mapear e ter dados para que o Brasil possa apresentar resultados de redução referentes aos compromissos do Acordo de Paris. “Por isso é de extrema importância um acordo como esse que estamos assinando hoje, com engajamento da entidade e de seus membros.”

Ela lembra que o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, representando a ONU – Organização das Nações Unidas, é aderente ao Acordo Ambiental São Paulo, além de atuar como observador. “O próprio PNUD informou que não existe um programa como esse acontecendo em outros estados ou em outros países. Eles pretendem usar o Acordo Ambiental São Paulo como modelo para o tema”, concluiu Patrícia Iglecias.

A presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB SP, Rosa Ramos, também participou da cerimônia. “A Comissão Permanente de Meio Ambiente deve estar atenta às necessidades de atitudes em relação à proteção ambiental, à vida e ao planeta, seja individualmente ou coletivamente.”

Segundo ela, levantar essa bandeira e enfrentar os desafios trazidos pelas mudanças climáticas, é um ato obrigatório e de responsabilidade. “Portanto, considero que aderir ao Acordo Ambiental São Paulo é firmar esse compromisso de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, para apoiar o esforço internacional de contenção do aquecimento global nos próximos anos, devendo estar na pauta de todos, afinal, a sobrevivência em muitos lugares dependerá do equilíbrio climático”.

Fonte: Cetesb