OAB SP e MP-SP se reúnem para abordar direitos humanos e transparência após operação policial na Baixada Santista, levantando questões sobre conduta policial e impacto na comunidade
A Comissão de Direitos Humanos da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil seção São Paulo), que integra o Comitê de Crise Guarujá, esteve em reunião com o procurador-geral do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), Mário Sarrubbo, nesta quinta-feira (10), para acompanhar a situação na Baixada Santista após a operação Escudo. O Comitê é formado por diversas entidades da sociedade civil e de Estado, além de parlamentares e frentes parlamentares.
A reunião havia sido solicitada pelo Comitê de Crise Guarujá para discutir o andamento da investigação do MP-SP, que montou uma força-tarefa para apurar se houve atos abusivos da polícia. Durante a reunião as entidades presentes solicitaram uma análise minuciosa de laudos periciais sobre as mortes.
“Unindo a OAB, as entidades da sociedade civil e do Estado, assim como parlamentares, a reunião busca delinear propostas e estratégias para garantir os direitos humanos durante operações de segurança no litoral de São Paulo. Nosso propósito é priorizar a transparência absoluta em todas as fases da investigação, permitindo que a polícia execute suas atividades sem recorrer à violência contra a comunidade, que tem enfrentado desafios desde o início da operação, a fim de reduzir a letalidade na região”, comenta Priscila Akemi Beltrame, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB SP.
Na ocasião do encontro, a Procuradoria-Geral da Justiça informou que irá inquirir em procedimento específico no âmbito do exercício do controle da atividade policial.
