Já está instituída e atuante a Comissão de Futebol Feminino OAB SP-CAASP, cujo papel pode ser descrito nas palavras da empresária Patrícia Abravanel, uma de suas integrantes: “A comissão foi constituída para dar representatividade às advogadas atletas, quebrar barreiras e preconceitos, colaborando para a inclusão das mulheres e aumentando a participação delas no esporte”.
O Departamento de Esportes e Lazer da CAASP, área de responsabilidade do diretor Edivaldo Mendes da Silva, atuará em sintonia com a Comissão de Futebol Feminino, cujos componentes são os seguintes: Adna Talita Ferreira de Oliveira, Alessandro de Oliveira Brecailo, Amanda Albuquerque Sobral, Camila Alves de Souza, Camila Rayra Dias da Silva, Carla Regina Gobbo Vilar, Daniel Turri, Desiree Emmanuelle Gomes dos Santos, Eliane Estivalete Souza, Gabriel Duarte Colaço, Higor Marcelo Maffei Bellini, Ivani Contini Bramante, Jaqueline Manzatti Maranhão, Layla Abi-Sâmara Mendonça Maroni, Nadine Santiago Guedes, Nicole Toscado Barili, Patricia Butinhão Abravanel, Patrícia Domingues Maia Onissanti e Sarah Hakim.
“Vivemos em uma sociedade na qual, apesar do constante desenvolvimento, ainda existe um preconceito que desvaloriza e impõe uma redução da capacidade da mulher em relação ao futebol”, afirma Adna. “Diante da necessidade de enfrentar diretamente esses julgamentos sociais é que precisamos dessa comissão específica, para fomentar a prática do futebol, unir as advogadas e incentivar a sociedade”, complementa.
Na primeira reunião de trabalho da comissão, realizada em 8 de março, foram discutidas estratégias de arregimentação de advogadas interessadas em jogar futebol e o desenvolvimento de ações nesse sentido junto com as subseções da OAB SP. Avançando-se nessa direção, o formato da primeira competição será desenhado.
“As subseções do interior serão bem vindas e convidadas a participar desse projeto desenvolvido pela CAASP, tanto em planejamento quanto ao incentivo a inscrições para futuros campeonatos”, explica Adna.
Segundo Jaqueline, haverá conexão com o interior por meio de um representante do futebol feminino em cada subseção, “para que possamos trocar ideias e prover a interação entre as colegas”. Paralelamente, já estão sendo buscados locais adequados para treinos.
“Caberá à comissão e a qualquer integrante desse projeto buscar patrocínios para montagem dos times e realização dos eventos”, observa Patrícia Abravanel, acrescentando que ações junto à mídia também serão desencadeadas para estimular a participação das mulheres advogadas.
Como primeiro passo, a comissão criou um grupo de WhatsApp com advogadas que já manifestaram desejo de jogar futebol, para que a interação se desdobre perante um público cada vez maior.
Como cita Adna, a entidade já iniciou o estímulo ao esporte feminino ao programar para 27 de março o Festival Elas na CAASP, na Capital, em que as advogadas poderão participar de aulas de beach tennis, vôlei de praia, futevôlei e de treino funcional na areia. Depois de finalizadas as aulas, as quadras da Nossa Arena – Casa do Esporte Feminino (Rua sem saída, 200, acesso pela Avenida Nicolas Boer, 100, Parque Industrial Thomas Edison), ficarão à disposição das advogadas para recreação livre. Outra quadra de uso livre para elas, esta durante todo o evento, será a de futebol society.
“Em breve, convidaremos todas as advogadas a se reunirem uma vez por semana para treinar futebol num local determinado. E, assim, diante das adesões, daremos o passo seguinte na organização de campeonatos”, anuncia Adna.