Já está disponível nas farmácias da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP) – e na loja virtual caaspshop.com – o autoteste de Covid-19, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro. O produto à venda é o Autoteste Covid Ag Detect, e custa para profissionais da advocacia R$ 49,90. O preço médio no mercado é 70 reais.
“O autoteste pode ser feito pelo paciente em casa e sem ajuda de um profissional da saúde. Na prática, é uma ferramenta a mais para o diagnóstico da presença do novo coronavírus”, afirma o consultor médico da CAASP, Sizenando Lima Júnior.
O dispositivo realiza teste de antígeno do material coletado no fundo do nariz e busca sinais de anticorpos gerados pelo corpo após a infecção, diferentemente do teste RT-PCR, mais demorado e que detecta a presença do material genético do coronavírus. Assista AQUI ao vídeo que ensina a utilizar o autoteste.
Sizenando explica que o autoteste deve ser feito de três a sete dias após o surgimento dos sintomas para se evitar falso negativo, pois, antes desse período, o paciente pode não ter uma quantidade de vírus detectável no corpo. “É uma ferramenta que ajuda no acompanhamento e na prevenção. A pessoa pode fazer o teste para saber se ainda está positiva e evitar a transmissão. No assintomático contaminado, a carga viral é menor e o risco de falso negativo com esse tipo de teste é maior. O ideal em assintomáticos é o RT-PCR”, esclarece o médico.
“O autoteste é importante para evitar exposição do paciente e consequentes transmissões, pois, se testar positivo, certamente ficará em casa e comunicará aos familiares e demais contatos”, alerta o vice-presidente da CAASP, Domingos Stocco, responsável pelas farmácias da entidade.
Importante: o autoteste de Covid-19 não é aceito em viagens nem em eventos que requerem apresentação de testes. Também não é aceito para embasar licença médica.
“Ao que tudo indica, e para nossa felicidade, a pandemia da Covid-19 está em seus momentos finais. Ainda assim, devemos nos manter atentos às condutas preventivas, para que esse vírus terrível deixe, definitivamente, de circular entre nós. A CAASP dá, mais uma vez, sua contribuição”, salienta a presidente da Caixa, Adriana Galvão.
