O Conselho Federal da OAB, por meio da Concad (Coordenação Nacional das Caixas de Assistência de Advogados) e da Comissão Nacional da Mulher Advogada, realizou no dia 31 de outubro, em sua sede, o evento Diálogos Essenciais: Empoderando a Saúde Feminina.
A presidente da CAASP, Adriana Galvão (foto), que é coordenadora da Concad Mulher, fez uma explanação em que destacou: “Por suas dimensões, a Caixa paulista exerce um papel muito importante na missão de cuidar da advocacia, especialmente na luta pelo direito das pessoas à saúde”.
Ao falar especificamente dos projetos de saúde da CAASP, Adriana citou a Casa de Apoio e Acolhimento de Barretos, iniciativa pioneira, na qual advogados e advogadas em tratamento de câncer no Hospital de Amor, referência nacional em oncologia, poderão se instalar.
“A advocacia precisa de um local de acolhimento, não só para os colegas que estão de passagem pelo Hospital de Amor, mas para aqueles que têm de permanecer na cidade para realização do tratamento. Agora esse local existe”, afirmou.
Sob a condução dos médicos Karimi Amaral e Fabricio da Silva, Diálogos Essenciais: Empoderando a Saúde Feminina abordou questões cruciais relacionadas a ginecologia, mastologia e outros aspectos fundamentais da saúde feminina.
Os profissionais da área da saúde compartilharam suas visões sobre a importância do tema, abrangendo uma variedade de tópicos fundamentais para a saúde da mulher.
O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, abriu os “Diálogos Essenciais”, e declarou: “Este evento é dedicado às mulheres advogadas, mas pode abranger todas as mulheres brasileiras. Protegê-las é um dever coletivo – é o nosso dever”.
Segundo o coordenador nacional da Concad, Eduardo Uchôa Athayde, a atual gestão do órgão que congrega as Caixas de Assistência tem entre suas atribuições fundamentais “atender à advocacia em um momento pós-pandêmico, reconhecendo nossa própria realidade na área de saúde”.
Entre as autoridades presentes, representou o Governo Federal a secretária de Informação e Saúde do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.
Ela reconheceu que, “embora haja avanços, o SUS ainda enfrenta grandes desafios”. Entre esses desafios, citou as taxas elevadas de mortalidade materna e neonatal: 29% das gestantes no Brasil realizam menos de sete consultas pré-natais; na Região Norte, esse percentual é de 48%.