Levantamento feito pelo Conselho Regional de Farmácia perante 1.152 farmacêuticos reafirmou a falta de uma série de medicamentos nas farmácias do Estado de São Paulo: 93% dos profissionais relataram falta de antibióticos; 76%, de mucolíticos; 68%, de antialérgicos; 60%, de analgésicos. Em termos gerais, 98% dos farmacêuticos pesquisados informaram a falta de algum medicamento. O CRF atribui o problema à escassez de insumos provocada pelo lockdown na China e pela guerra na Ucrânia, conforme reportagem do portal G1 (AQUI).
O advogado e a advogada que frequentam as farmácias da CAASP espalhadas pelo Estado de São Paulo ou fazem suas compras de remédios pela internet, via CAASPShop, provavelmente já depararam com o problema, posto que a Caixa sofre com as mesmas dificuldades das farmácias de todo o Brasil, e mesmo de outros países.
A CAASP tem empreendido esforços junto a seus fornecedores para repor com a máxima rapidez possível os medicamentos em falta. No entanto, como tem sentido a advocacia, essas ações têm esbarrado na escassez do mercado global. Com falta de matéria-prima disponível, ninguém arrisca uma previsão para normalização do serviço de oferta de medicamentos nas farmácias de todo o Brasil.
Desse modo, a CAASP orienta advogados e advogadas a conversarem com seus médicos, buscando orientação sobre medicações que possam substituir aquelas que estão em falta no mercado.
*Leia AQUI reportagem anterior sobre o tema publicada no site da CAASP.
