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OAB SP realiza o XXXVII Prêmio de Direitos Humanos Franz de Castro Holzwarth nessa segunda-feira (29)

By 26 de novembro de 2021No Comments

OAB SP, por meio de sua Comissão de Direitos Humanos, informa que no próximo dia 29 de novembro (segunda-feira), às 09 horas, acontece o XXXVII Prêmio de Direitos Humanos Franz de Castro Holzwarth, com transmissão on-line pela WebTV OAB SP no YouTube. As inscrições estão abertas na plataforma Sympla.

O Prêmio Franz de Castro Holzwarth, criado em 1982 pela OAB SP, renova anualmente o compromisso da Comissão Permanente de Direitos Humanos da OAB SP com os direitos fundamentais da pessoa humana, sejam estes de natureza civil, política, econômica, social ou cultural. Os premiados são aqueles que atuam na defesa da dignidade dos cidadãos, à luz de valores voltados aos direitos humanos, a exemplo do advogado Franz de Castro Holzwarth, que também ficou conhecido como apóstolo dos encarcerados.

 

Conheça os homenageados desta edição:

Maria da Penha Maia Fernandes, Farmacêutica bioquímica formada na Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Ceará, Mestre em Parasitologia em Análises Clínicas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Líder de movimentos de defesa dos Direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica. Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a lei que leva seu nome: a Lei Maria da Penha, importante ferramenta legislativa no combate à violência doméstica e familiar contra mulheres no Brasil. É fundadora do Instituto Maria da Penha, uma ONG sem fins lucrativos que luta contra a violência doméstica contra a mulher.

Menções Honrosas:

Sonia Barbosa (Ara Mirim), Liderança indígena da tribo Guarani Jaraguá, a sua trajetória conta sobre suas origens Xucuru-Kariri, sobre seus pais e a infância em São Paulo onde se sentia deslocada e percebia o preconceito a sua volta. Ela não esconde o respeito e o agradecimento que tem pelo povo que lhe abrigou, mesmo sendo de outra etnia. Sua história segue pela luta, principalmente pela posse de terra, impressões em relação à escola indígena, à política, ao cotidiano da tribo, relação com dinheiro, com a cidade, além de expor as dificuldades enfrentadas;

Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio – Representada pela Psicóloga Doutora Marisa Feffermann, Uma rede em defesa da vida e contra a violência do Estado que atinge a população negra e periférica articulada por moradores das comunidades, profissionais, ativistas e movimentos sociais. Desde 2017, buscam formas organizadas e sistemáticas de proteção e resistências às violações de direitos praticadas pelo Estado brasileiro, que representam uma violência institucional: a criminalização, o encarceramento massivo e a morte violenta da população pobre do país que atinge especialmente quem é jovem negro e periférico. As referências de concepção das propostas de ação da rede, consideram quatro conceitos: juvenicídio, genocídio, trabalho em rede e territorialidade.