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Campanha CAASP de Saúde da Advogada começa no dia 10 de outubro em todo o Estado

By 23 de setembro de 2022No Comments
Campanha CAASP de Saúde da Advogada começa no dia 10 de outubro em todo o Estado

A Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP) realizará, de 10 de outubro a 9 de dezembro, em todo o Estado, a Campanha CAASP de Saúde da Advogada 2022, cujo início coincide com as atividades comemorativas do Outubro Rosa, movimento mundial contra o câncer de mama. A ação da entidade, que abrange também câncer de colo do útero e osteoporose, é destinada a advogadas e estagiárias de Direito, esposas, mães, filhas (acima de 18 anos) e viúvas de advogados, bem como a homens trans advogados ou com tais graus de parentesco.

Consultas e exames serão realizados em clínicas e laboratórios integrantes da rede referenciada da CAASP, cuja listagem estará disponível no site da entidade nos próximos dias. As guias poderão ser retiradas em todas as unidades da Caixa de Assistência, a partir de data a ser informada em breve.

“Pela primeira vez na história, a Caixa de Assistência e a OAB SP têm presidentes mulheres, conhecedoras dos problemas de saúde a que estamos sujeitas e das dificuldades de acesso a diagnóstico e tratamento com que se convive no país. Esta campanha é uma oportunidade para que milhares de colegas verifiquem sua condição de saúde quanto a algumas das doenças mais graves a que estão expostas, sem custo elevado, sem filas ou atropelos”, afirma a presidente da CAASP, Adriana Galvão. “Em saúde, nada é mais importante do que prevenir. Na campanha da Caixa, as colegas terão oportunidade de realizar consulta e exames ginecológicos a preços bem abaixo dos de mercado, com profissionais de alta capacitação e em estabelecimentos de qualidade reconhecida”, complementa.

A consulta e os exames terão subsídio da Caixa de 50%. Os procedimentos cobertos pela Campanha CAASP de Saúde da Advogada são: consulta com médico ginecologista, exames regulares (papanicolau, colposcopia, mamografia e densitometria óssea) e, caso sejam necessários, exames complementares (vulvoscopia, biópsias de vagina, colo de útero e de vulva, anátomo-patológico, ultrassonografia das mamas, ultrassonografia pélvico-transvaginal, ultrassonografia transvaginal e criocauterização ou eletrocoagulação de colo uterino).

“A CAASP prioriza a saúde preventiva entre suas ações, e a mulher advogada terá oportunidade de fazer uma investigação completa sobre algumas das doenças que lhes são mais frequentes e que, quando diagnosticadas precocemente, são perfeitamente curáveis. Esperamos uma participação recorde”, ressalta o vice-presidente da Caixa de Assistência, Domingos Stocco.

Outubro Rosa

A história do Outubro Rosa começou na última década do Século XX, quando o laço cor de rosa foi lançado como símbolo da luta contra o câncer de mama pela Fundação “Susan G. Komen for the Cure” e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, em Nova York, no ano de 1990. Em 1997, entidades das cidades americanas de Yuba e Lodi começaram a marcar de modo efetivo o Outubro Rosa, realizando diversas ações de conscientização da população, enfeitando locais públicos com laços cor de rosa, promovendo corridas, desfiles e outros eventos alusivos ao movimento.

De lá para cá, foram inúmeras as iniciativas em todo o mundo. No Brasil, a primeira delas foi a iluminação em rosa do Mausoléu do Soldado Constitucionalista, em São Paulo – o Obelisco do Ibirapuera, em 2002.  Em maio de 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama “tingiu” com luz rosa a Fortaleza da Barra, em Santos. Essas ações pioneiras foram marcantes e, hoje, praticamente todas as capitais brasileiras realizam atos em alusão ao Outubro Rosa.

Os dados relativos ao câncer de mama – e ao câncer de colo do útero, também objeto da campanha – são eloquentes no Brasil.  Segundo o Instituto Nacional do Câncer, estimam-se 66.280 novos casos de câncer de mama por ano, ao longo do triênio 2020-2022 no país, ou seja, 61,61 casos para cada 100 mil mulheres.

No caso do câncer de colo do útero, a estimativa é que 16.710 brasileiras desenvolvam a doença por ano, ao longo do mesmo triênio, totalizando 16,35 casos para cada 100 mil mulheres.