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Advogados têm desconto de 50% na peça ”A Pane”, de Dürrenmatt, em cartaz no Teatro Faap

By 6 de junho de 2022No Comments
Advogados têm desconto de 50% na peça ''A Pane'', de Dürrenmatt, em cartaz no Teatro Faap

Friedrich Dürrenmatt foi um escritor e dramaturgo suíço autor de dramas de vanguarda, que explorou, até falecer em 1990, as vertentes do teatro épico, envolvendo o público em debates teóricos, não meros entretenimentos. Assim ele dizia: “Uma história não está terminada até que algo tenha dado extremamente errado”.

É com essa verve que o público se depara ao assistir à peça “A Pane”, em cartaz no Teatro Faap (Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo – SP). O espetáculo é dirigido por Malú Bazan e tem no elenco Antonio Petrin, Oswaldo Mendes, Heitor Goldflus, Roberto Ascar, Cesar  Bacan e Marcelo Ullmann.

Advogados, advogadas, estagiários e estagiárias, de modo extensivo a um(a) acompanhante, têm desconto de 50% na bilheteria do teatro, graças à parceria dos produtores com o Clube de Serviços da CAASP. Basta a apresentação no local da Carteira da OAB. O benefício é valido para as sessões de sexta, 10 de junho (21h), sábado, 11 (20h) e domingo, 12 (18h).

“Cultura e arte estão sempre no foco da Caixa. Bons autores, bons artistas, boas histórias enlevam o espírito, nos fazem refletir, sorrir e chorar. São indispensáveis à vida”, afirma o secretário-geral da CAASP, Adib Kassouf Sadl responsável pelo Clube de Serviços.

Eis um resumo crítico de “A Pane”, conforme material de divulgação da peça:

Ao chamar de “A Pane” seu conto (depois transformado em teatro), Dürrenmat não estava só pensando na falha mecânica de um Jaguar, que leva o protagonista a uma situação inesperada. A pane também diz respeito a este nosso mundo, repleto de imperfeições e catástrofes, de falhas da Justiça, de culpas e desculpas. Dürrenmat é daqueles autores que divertem e dão o que pensar. 

A situação é inusitada. Um jogo em que octogenários juristas aposentados encenam suas antigas ocupações e, como diz o juiz anfitrião, agora não mais presos “a formas, protocolos, leis e todo o entulho inútil dos tribunais”. Neste jogo eles enredam um próspero representante comercial. Qual o seu crime? Não importa: “crime é algo que sempre se pode encontrar”. 

Ao brincar de tribunal, os personagens nos fazem questionar o conceito de justiça, o sistema de Justiça, e este nosso mundo “de inocentes com culpa e culpados sem culpa”. A encenação reúne atores de várias gerações, para falar, não de uma história antiga, mas de “uma história ainda possível”, como o autor a qualifica.